Os elementos-chave das funções executivas incluem: 1) antecipação e utilização da atenção; 2) impulsos e auto-regulação; 3) inicialização de atividades; 4) memória de trabalho; 5) flexibilidade mental e valorização do feedback; 6) capacidade de planejamento e organização; e 7) seleção de estratégias eficazes na resoluação de problemas (Gioia, Isquith, Guy e Kenworthy, 2000).
E o que são funções executivas?
Imagine a manhã de um domingo. Você vai fazer um churrasco e receber os amigos. Isso exigiu que você planejasse, organizasse sua agenda, fosse flexível, ajustando as diferentes tarefas ao seu tempo livre, usasse sua memória de trabalho e consultasse nela as lições que você aprendeu ao preparar reuniões anteriores. Você também teria que ter noção de tempo, para determinar a que horas precisaria começar a cozinhar. Precisaria iniciar o trabalho no tempo determinado, e mesmo que estivesse fazendo alguma coisa muito agradável naquele momento, digamos lendo jornal, você mudaria o seu foco da atividade (de ler para cozinhar), inibindo o prazer da leitura, e, usando o seu autocontrole, começaria a trabalhar. Todas essas funções (inibição, iniciação, memória de trabalho, oraganização, noção de tempo, flexibilidade, entre outras), são chamadas FUNÇÕES EXECUTIVAS, se processam em grande parte, nos lobos frontais e pré-frontais.
É muito importante reconhecer que existe uma gama enorme de comportamentos que são afetados pela disfunção executiva e que muitas vezes dificultam a vida junto à familia, amigos, escola e outras atividades sociais. Vamos ver como essa disfunção pode se manifestar na escola e o que pode ser feito para ajudar a desenvolver essas funções executivas que são deficientes. É verdade que muito do que é sugerido aqui se aplica a todas as crianças em termos de estrutura, persistência, supervisão, lembretes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário