Dizer ainda que um filho é sintoma dos pais, ou seja, que eles mesmos o fizeram desenvolver formas de adaptação ao meio familiar ,soa como ofensa pessoal imperdoável . Entretanto, na formação das configurações vinculares é que o sintoma ou formações sintomáticas nascem. Portanto, se aceitamos que as primeiras figuras com as quais um bebê faz vínculos são pai e mãe e que assim foi com os próprios pais nesse espaço que abrange toda a ancestralidade de um ser humano, torna-se mais fácil e menos culpabilizadora a condição mencionada. Aceitar que uma formação sintomática se dá durante o período em que uma criança monta sua subjetividade e que por isso mesmo precisa adequar sua necessidade à realidade possível, pode tornar o olhar sobre ela mais brando e menos disruptivo.
Esse livro apresenta uma nova abordagem sobre o tema e propõe uma reflexão acerca de tudo aquilo que foi dito até hoje sobre doença e saúde mental, e convida cada um a investigarem, seus próprios sintomas e em que momento se manifestaram.
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